Aprendizagem na melhor idade

O cérebro é considerado o núcleo de inteligência e aprendizagem do nosso corpo. Pesquisas atuais mostram que se aprende mais e melhor em ambientes de segurança emocional que são criados a partir de vínculos de relações de segurança.

A aprendizagem é mais efetiva quando há afetividade, por essa razão ela é extremamente positiva para o cérebro, já que a memória é influenciada pela atenção e o conteúdo a ser aprendido se torna relevante para ser levado para memória de longo prazo.

Aprender é uma tarefa intensa, na qual se convive o tempo inteiro com o que ainda não é conhecido e para que haja sucesso, é fundamental que exista uma relação de confiança e respeito mútuo entre quem ensina e quem é ensinado.

A diversidade constitui a base do desenvolvimento das relações humanas, já que somos todos diferentes uns dos outros, o que não faz de ninguém melhor ou pior como pessoa e cidadão, por esse motivo antes de se iniciar um método de ensino é necessário que se desenvolva um trabalho de sensibilização e acolhimento enfatizando a importância das diferenças entre indivíduos de maneira geral.

Dessa forma, favorecer o processo educativo através do controle das emoções é o objetivo do que chamamos de educação emocional, já que a emoção influencia a aprendizagem, envolve respeito, controle em situações desfavoráveis, concentração, superação, aceitação e motivação.

A sensação, a atenção, a concentração, a percepção e a memorização são dependentes do bom funcionamento do cérebro e dos estímulos que ele recebe e é exatamente isso que capacita o ser humano à aprender durante toda a sua vida.

O que isso significa? que não importa a idade, o aprendizado transforma as pessoas, dessa forma, quando se ensina podemos ajudar a desenvolver o potencial que cada um tem, dentro das suas possibilidades e limitações.

 

Autora: Vera Platini – Pedagoga